Aceitar cheques é perigoso?
Legalmente nenhuma loja ou pessoa física é obrigada a aceitar cheques como forma de pagamento. No caso de uma loja, a não aceitação de cheques como forma de pagamento deve estar exposta em algum lugar bem visível, deixando claro ao consumidor que esta forma de pagamento não é aceita e evitando qualquer tipo de constrangimento para ambas as partes.
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Em cidades pequenas, o cheque ainda é uma forma muito utilizada de pagamento, principalmente pela relação de confiança que é estabelecida entre os clientes e os lojistas. É uma segurança a mais esta relação mas que, ainda assim, deixa o pagamento por cheque ainda uma forma muito perigosa de lidar com dinheiro.
Isso acontece muito porque as pessoas, estando bem ou mal intencionadas, podem cometer deslizes e pequenos erros que provocam o retorno do cheque. Pode ser uma assinatura diferente, o sustamento errôneo de outro, o desconto de um cheque na data errada entre outros. Isso sem contar nas fraudes que envolvem cheques, principalmente a falsificação dos mesmos.
Muitos estabelecimentos já colocaram a regra de não aceitar cheques de terceiros, o que deveria ser uma obrigatoriedade para todos eles. Assim, você evita que alguém tente aplicar um golpe utilizando o nome de outra pessoa. O cadastro do clientes, assim como comprovação de residência e outros dados financeiros obtidos através do Serasa ou SPC, são camadas de proteção que todo estabelecimento que aceita cheques deve ter.
Nossa recomendação é que os lojistas incentivem seus clientes a utilizarem mais outras formas de pagamento, como cartões de crédito e débito e dinheiro. Estes incentivos podem vir na forma de cartões da loja, promoções para quem fizer um tipo específico de compra e até parcerias com bancos e instituições financeiras para que eles divulguem seus cartões em suas lojas.
O Banco Central do Brasil disponibiliza neste link os vários motivos pelos quais um cheque pode ser devolvido e o consequente cadastro do indivíduo no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), mas apenas para os motivos 12, 13 e 14 da lista.
Sobre o autor
Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.
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