Como funcionam fundos imobiliários? São uma boa opção?

Em Educação financeira por André M. Coelho

O investimento em imóveis tem atraído muitos brasileiros, principalmente pela supervalorização destes em nosso mercado. Porém, existem pessoas que não tem R$100.000,00 para investir em um imóvel na planta mas querem diversificar sua carteira de investimentos. Como fazer? Estas pessoas podem investir nos fundos imobiliários.

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Sobre a liquidez dos fundos, é mais fácil compra-los e vende-los do que um imóvel em si, além de não ter envolvido o pagamento de porcentagens para o corretor de imóveis e uma maximização dos lucros. Porém, como é um investimento de renda variável, assim como um imóvel fixo, o fundo pode perder ou ganhar valor de acordo com o mercado, apesar de perdas não serem muito comuns neste tipo de investimento.

É necessário analisar a localização do mesmo, a possibilidade de vacância do imóvel ou a perda de inquilinos. Shoppings, por exemplo, raramente ficam vagos, podendo ser considerados um investimento de maior segurança dentro dos fundos.

Fundos imobiliários

O investimento em fundos imobiliários é uma boa opção para quem quer investir no mercado imobiliário mas não tem todos os recursos disponíveis para este tipo de investimento. (Foto: blog.invistaativa.com.br)

No caso de outros tipos de imóveis, existe também o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários). Imagine um imóvel que foi financiado diretamente por uma construtora. Esta pode vender a parcela recebível por um valor à vista no mercado, ao invés de esperar todo o prazo para receber o financiamento, através da emissão de um CRI. Os rendimentos pagos pelo CRI, sejam eles mensais, semestrais ou anuais, são isentos de impostos de renda. O risco que se corre neste tipo de investimento é a inadimplência de quem comprou o apartamento. Portanto, analisar as taxas de inadimplência no pagamento de imóveis é o primeiro passou para saber se a rentabilidade de seu CRI pode ser prejudicada ou não.

Quem investe nos fundos imobiliários também tem que ficar de olho no IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). Este é usado por muitos contratos de aluguéis como ajuste anual para o valor do mesmo. Se ele sobe, a rentabilidade do fundo também pode subir. Uma taxa de vacância alta, ou seja, a desocupação do imóvel é que pode impedir um crescimento da rentabilidade, se o IGP-M crescer.

Você só paga impostos quando vende a cota do fundo, caso haja valorização. Imóveis alugados podem ter um IR de até 27,5% sobre o valor da locação, maximizando os lucros de quem prefere os fundos imobiliários.

Para ajudar ainda mais na análise de risco dos fundos imobiliários, a BM&F Bovespa disponibiliza o Índice Imobiliário (IMOB), apresentando a evolução do preço das ações das empresas voltadas para esse mercado.

Ficou alguma dúvida pessoal? Não deixem de fazer suas perguntas no espaço de comentários!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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Um comentário para: “Como funcionam fundos imobiliários? São uma boa opção?”

  • Rafael

    Tenho uma duvida com relação aos rendimentos, no caso dos fundos imobiliários eu tenho dois tipos de rendimento? Mensalmente e o próprio valor do titulo?

    Responder

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