Cuidado com seu dinheiro nos momentos de tristeza e estresse!
Já está no bom senso das pessoas que a tristeza e o estresse não ajudam em nada para decisões racionais. Mas e o impacto financeiro desses sentimentos em suas decisões? Será que pode atrapalhar? Vários estudos já mostram que sim
Sentimentos de tristeza e estresse afetam a habilidade das pessoas de fazerem decisões financeiras sensatas. E enquanto a terapia de ir às comprar possa ser uma cura tradicional para aqueles que estão no fundo do poço, decisões financeiras e estes sentimentos negativos não se misturam bem. E você pode acabar se dando muito mal por isso.
Os pesquisadores concluíram que o sentimento ruim cria uma miséria míope, um estado em que as pessoas se concentram no estado chateado excessivo no presente e não no futuro e nos planejamentos de médio a longo prazo.
A ideia é que, quando você está nestes estados, você quer acelerar o consumo. Tudo funciona sobre ganhar dinheiro mais cedo, sem pensar no impacto que isso possa ter em seus planos e sonhos.
E o que isso significa para você e sua empresa? Se houver difíceis decisões financeiras a serem feitas, especialmente aquelas que lhe causar estresse ou tristeza, certifique-se de tomá-las apenas após o seu mau humor melhorar. Deixe claro isso para seus subordinados e companheiros, principalmente quando decisões complicadas tem de ser tomadas.
Na vida de casal, é a mesma coisa. O planejamento financeiro de um casamento também só deve ser feito quando o casal estiver pronto emocionalmente para isso. Ambos devem se envolver na relação apenas e somente quando há um equilíbrio, e não no desespero de solucionar dívidas e problemas.
Indivíduos tristes e/ou estressados podem agravar a sua dificuldade financeira, fazendo escolhas intemporais que favorecem o consumo imediato mais do que o uso do dinheiro de forma responsável e sábia.
Então da próxima vez que você estiver se sentindo mal-humorado, esconda o seu cartão de crédito e suas contas, busque algo para relaxar, como assistir um filme de comédia, praticar exercícios físicos ou até tirar uns dias de folga. Tudo para evitar tomar uma decisão que com certeza, não vai ser a melhor decisão para o seu futuro. E por mais urgente que ela seja, ela pode esperar um pouquinho.
Sobre o autor
Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.
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