Previdência privada: todos precisam fazer? Como funciona?
De acordo com a wikipédia,” a previdência social é um seguro social, mediante contribuições previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua capacidade laborativa.”
Administrada pelo Ministério da Previdência Social, suas políticas são definidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Todos os trabalhadores formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores, contribuições previdenciárias para o Fundo de Previdência. No caso dos servidores públicos brasileiros, existem sistemas previdenciários próprios. O artigo 201 da Constituição Federal brasileira prevê o Regime Geral da Previdência Social.
O recolhimento garante que ao se passar uma certa quantidade de anos ou em caso de acidente de trabalho ou doença incapacitante, o contribuinte receberá sua aposentadoria, que é um salário pouco menor do que é recebido durante os anos de atividade.
A previdência privada
Também chamada previdência complementar, é uma forma de seguro que garante ao contribuinte uma renda extra. É um sistema onde através do acúmulo de recursos, garante-se uma renda mensal futura de acordo com o montante acumulado.
No Brasil, existem dois tipos de previdência privada:
- Fechada: destinados a empresas ou associações, onde o grupo de funcionários ou associados, contribui para formação de um fundo de pensão, gerido por entidades sem fins lucrativos. A empresa e o funcionário dividem os custos do plano
- Aberta:oferecida por seguradoras ou por bancos. Pago exclusivamente pelo contratante do serviço prestado pelas instituições financeiras.
- Idade de início e término do investimento.
- Para quem é o plano: para você ou seus filhos.
- O tipo de declaração de IR que faz (para calcular o impacto no investimento)
- Estimativa de rentabilidade anual (média de 9% ao ano)
Previdência social x Previdência privada
A previdência social é obrigatória a todo trabalhador formal brasileiro. Seu recolhimento garante a segurança ao trabalhador que ao final de sua vida ativa de trabalho, ele terá proventos suficientes para manter seu estilo de vida e prover o sustento próprio e de sua família. É também um seguro para caso o indivíduo sofra um acidente ou de alguma doença que o deixe incapacitado para o trabalho, garantindo os proventos nestas situações.
Mas o salário do aposentado é menor do que seus proventos quando ativo. Esse é um dos motivos para optar pela previdência privada. Ela também é um tipo de “poupança” de longo prazo.
Quem deve optar pela previdência privada?
Os custos da manutenção dos investimentos de uma previdência privada, calculados juntos com os custos tem um rendimento anual menor do que investimentos comuns de renda fixa, como um investimento em CDB. Por quê então fazer este investimento?
Nem todos tem disciplina para poupar o suficiente em uma conta separada para que, no momento da aposentadoria, possam ter uma renda fixa extra mensal. Contratando o produto, a disciplina para o investimento é praticamente mandatória. Para aqueles que já tem investimentos diversificados, a previdência privada pode ser uma boa opção para ampliar sua carteira de investimentos.
Quanto mais cedo o investidor começar com a previdência privada, menor o investimento mensal que ele deverá fazer para ter um bom provento mensal quando iniciar a retirada do benefício. Aos jovens profissionais, tal investimento é a garantia de um futuro seguro. Mas poucos ainda tem a consciência de investimentos a longo prazo como necessários e importantes para uma maior segurança.
Aos profissionais mais maduros, a partir de 30 anos, talvez o investimento na previdência já não seja mais a melhor opção. Outros produtos do sistema financeiro podem ser mais atraentes, como investimentos no mercado imobiliário. Mas tudo deve ser colocado na ponta do papel para um cálculo correto dos valores e identificação do melhor rendimento em relação ao valor investido possível para o seu momento profissional.
Sobre o autor
Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.
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