Qual a relação entre risco e retorno nos investimentos? Com exemplos!
Investir dinheiro é uma prática comum entre aqueles que buscam rentabilidade para suas economias. No entanto, toda aplicação financeira envolve risco, ou seja, a possibilidade de perda do valor investido.
Mas qual é a relação entre o risco e o retorno nos investimentos?
Como identificar o nível de risco de uma aplicação financeira e como isso impacta o potencial de retorno?
Todo investimento possui um certo grau de incerteza, o que significa que não há garantia de que o investidor receberá de volta o valor aplicado, nem que esse valor terá algum tipo de rentabilidade.
Como identificar o nível de risco de uma aplicação financeira?
Para identificar o nível de risco de uma aplicação financeira, é importante observar algumas características da aplicação em questão. Dentre elas, podemos destacar:
Tipo de investimento
Cada tipo de investimento apresenta um nível de risco diferente. Por exemplo, investimentos em renda fixa costumam ser considerados menos arriscados do que investimentos em renda variável.
Prazo do investimento
Investimentos de curto prazo costumam ser menos arriscados do que investimentos de longo prazo. Isso ocorre porque, em prazos mais longos, há mais incertezas e variáveis que podem impactar o valor do investimento.
Histórico da aplicação
Observar o histórico de rentabilidade de uma aplicação financeira pode ajudar a identificar o seu nível de risco. Investimentos com histórico de volatilidade alta, por exemplo, apresentam um risco maior.
Qual é a relação entre risco e retorno nos investimentos?
A relação entre risco e retorno nos investimentos é direta. Ou seja, quanto maior o risco, maior é o potencial de retorno, e vice-versa. Isso ocorre porque, para investir em uma aplicação financeira mais arriscada, o investidor precisa estar disposto a correr mais riscos.
Em contrapartida, investimentos considerados menos arriscados costumam apresentar rentabilidades menores.
Exemplos práticos
Para entendermos melhor essa relação entre risco e retorno nos investimentos, vamos a alguns exemplos práticos:
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título público emitido pelo Governo Federal e considerado um dos investimentos mais seguros do mercado. Isso porque ele possui baixíssimo risco de crédito, ou seja, a possibilidade de o emissor não honrar o pagamento.
O Tesouro Selic é um investimento de renda fixa, que acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic. Por isso, ele apresenta rentabilidade atrativa, mas ainda assim moderada, em torno de 100% do CDI.
Ações da bolsa de valores
Investir em ações da bolsa de valores é considerado um investimento de renda variável, ou seja, mais arriscado. Isso porque o valor das ações pode oscilar bastante, e não há garantia de rentabilidade. No entanto, o potencial de retorno pode ser muito alto, especialmente em empresas em crescimento ou setores em ascensão.
É importante lembrar que, ao investir em ações, é fundamental fazer uma análise cuidadosa da empresa em questão e do mercado em que ela atua.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários são uma alternativa interessante para quem deseja investir em imóveis, mas não tem capital suficiente para comprar um imóvel inteiro
Esses fundos são compostos por vários investidores que aplicam seu dinheiro em imóveis, seja em imóveis físicos ou em títulos lastreados por imóveis. Os fundos imobiliários apresentam risco moderado, mas o potencial de retorno pode ser bastante atrativo, especialmente em cenários de alta demanda por imóveis.
Perguntas e respostas sobre risco e retorno nos investimentos
1. Como escolher entre investimentos mais ou menos arriscados?
A escolha entre investimentos mais ou menos arriscados depende do perfil de cada investidor. Investidores mais conservadores tendem a optar por investimentos menos arriscados, enquanto investidores mais arrojados podem estar dispostos a correr mais riscos em busca de retornos mais altos.
É importante avaliar cuidadosamente as opções disponíveis e escolher aquelas que se alinhem com seus objetivos e tolerância ao risco.
2. Posso perder todo o dinheiro investido em uma aplicação financeira?
Sim, é possível perder todo o dinheiro investido em uma aplicação financeira. Por isso, é fundamental avaliar cuidadosamente o nível de risco antes de investir, e diversificar os investimentos, de forma a reduzir a possibilidade de perdas.
3. Quais são os principais tipos de investimento?
Existem diversos tipos de investimento, dentre os quais podemos destacar: renda fixa, renda variável, fundos de investimento, imóveis, entre outros. Cada tipo de investimento apresenta características e níveis de risco diferentes, e é importante avaliar cuidadosamente antes de investir.
4. Como avaliar o histórico de rentabilidade de uma aplicação financeira?
Para avaliar o histórico de rentabilidade de uma aplicação financeira, é possível consultar informações em sites especializados, como a B3 ou a CVM. Também é possível buscar orientação profissional de um consultor financeiro.
5. É possível reduzir o risco de um investimento sem abrir mão do potencial de retorno?
Sim, é possível reduzir o risco de um investimento sem abrir mão do potencial de retorno. Uma das formas de fazer isso é diversificar os investimentos, ou seja, aplicar em diferentes tipos de ativos, setores e empresas.
Dessa forma, caso uma aplicação apresente perdas, as outras aplicações podem compensar, reduzindo o impacto no patrimônio total.
Também é possível buscar orientação profissional de um consultor financeiro, que pode ajudar a escolher opções de investimento mais adequadas ao perfil e objetivos de cada investidor.
Em resumo, a relação entre risco e retorno nos investimentos é direta: quanto maior o risco, maior é o potencial de retorno, e vice-versa. Identificar o nível de risco de uma aplicação financeira é fundamental para tomar decisões mais conscientes e reduzir a possibilidade de perdas.
No entanto, é importante lembrar que todo investimento apresenta algum grau de risco, e que a rentabilidade passada não garante a rentabilidade futura.
Ao investir, é fundamental fazer uma análise cuidadosa das opções disponíveis e buscar orientação profissional, quando necessário.
Como você considera diferentes formas de investimentos? Qual sua análise de risco e retorno?
Sobre o autor
Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.
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